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Pressão nas vendas domésticas desafia indústria de equipamentos agrícolas em outubro

  • Foto do escritor: Alessandra de Paula
    Alessandra de Paula
  • 4 de dez.
  • 2 min de leitura

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O mercado de máquinas e implementos agrícolas no Brasil registrou um tombo significativo nas comercializações internas durante outubro, o que acabou pesando sobre o desempenho geral do setor. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a receita líquida proveniente das vendas no mercado local somou R$ 4,46 bilhões, representando uma retração de 14% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.


Esse cenário de retração doméstica foi parcialmente contrabalançado por um avanço expressivo nas exportações, mas ainda assim resultou em uma receita global de R$ 5,32 bilhões, com queda de 9,9% ante outubro de 2024.


No segmento de tratores, houve sinais mistos que ilustram a complexidade do momento vivido pelo agro. As unidades vendidas internamente totalizaram 4.988, marcando um crescimento de 13,5% em relação a outubro do ano passado – um alívio pontual que reflete a demanda por renovação de frota em algumas regiões. Já as exportações de tratores saltaram 36,3%, alcançando 627 unidades, impulsionadas principalmente pela competitividade brasileira em mercados emergentes da América Latina e África.


Em contrapartida, as colheitadeiras enfrentaram ventos desfavoráveis: as vendas no país recuaram 9,5%, com apenas 305 unidades comercializadas, enquanto as remessas ao exterior explodiram em 350%, totalizando 45 máquinas.


No agregado, a comercialização de tratores e colheitadeiras somou 5.965 unidades, um avanço de 14,6% que, no entanto, não mascara a dependência crescente das vendas externas para sustentar o equilíbrio setorial. Olhando para o acumulado de janeiro a outubro de 2025, o panorama se mostra mais otimista, com a receita total expandindo 9,4% e as vendas internas avançando 9,2% em relação ao mesmo intervalo de 2024. As exportações também contribuíram positivamente, com alta de 8,8%, e o volume total de tratores e colheitadeiras negociados chegou a 52.443 unidades – um salto de 19,4%. Outro indicador positivo é o emprego: o setor conta hoje com 124,4 mil colaboradores diretos, um aumento de 8,4% que demonstra resiliência operacional mesmo em meio a turbulências econômicas.

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