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Lula: França isolada não conseguirá impedir assinatura do acordo Mercosul-UE em janeiro

  • Foto do escritor: Alessandra de Paula
    Alessandra de Paula
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura

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Em tom otimista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a resistência da França, sozinha, não terá força para bloquear a conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. Durante entrevista recente a jornalistas, Lula revelou ter conversado diretamente com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que manifestou disposição para formalizar o tratado logo no início de janeiro.


Segundo o presidente brasileiro, tanto Ursula von der Leyen quanto o presidente do Conselho Europeu, António Costa, garantiram que, caso apenas a França mantenha a oposição, o pacto seguirá adiante.


As negociações, que se estendem por cerca de 25 anos, ganharam novo fôlego nas últimas semanas, mas enfrentaram um obstáculo de última hora. A assinatura foi adiada devido à pressão de setores agrícolas na França e na Itália. Os produtores europeus temem a concorrência de produtos sul-americanos mais competitivos e questionam diferenças nos padrões ambientais e sanitários.


Apesar do revés, o acordo — que criaria a maior zona de livre comércio do mundo, abrangendo cerca de 722 milhões de consumidores e um PIB combinado de US$ 22 trilhões — continua com forte apoio da Comissão Europeia. O pacto prevê redução progressiva de tarifas para produtos industriais e agrícolas, harmonização de normas regulatórias, facilitação de investimentos e regras mais equilibradas para o comércio bilateral.


Lula expressou expectativa de que o tratado seja assinado já no primeiro mês da presidência pro tempore do Paraguai no Mercosul, sob o comando do presidente Santiago Peña.


Para o agronegócio brasileiro, a concretização do acordo representa uma oportunidade histórica de ampliar o acesso ao mercado europeu, com maior exportação de carnes, grãos e outros commodities, além de atrair investimentos e tecnologia.


Enquanto isso, o bloco sul-americano segue diversificando parcerias comerciais com outros países e regiões, demonstrando que o Mercosul não depende exclusivamente da União Europeia para avançar na agenda de integração econômica global.

 

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